Coliseum
ESCRITO PARA O PORTFOLIO DO EMPREENDIMENTO
O freqüentador do Coliseum virá de toda a Grande São Paulo e até de cidades próximas (Campinas, Santos, São José, etc.).
Rodovias metropolitanas, as marginais já garantem a todas essas pessoas acesso rápido aos serviços de grande porte que por isso aí se concentram: Ceasa, Universidade, Shopping, Jóquei Club, Anhembi, Playcenter, etc.
O !Coliseum! será construído junto à !Marginal Pinheiros! no trecho Ponte Cidade Jardim – Ponte Morumbi, com extensas áreas ainda desocupadas e praticamente no interior do !Atual Centro! de negócios, compras, restaurantes e vida noturna de São Paulo.
Classificado pela prefeitura como "Instituição Especial", o Coliseum poderá ocupar terreno de zona de baixo coeficiente de aproveitamento (Z-2, Z-6) típica da marginal e, portanto, de baixo custo.Os espetáculos musicais para grandes públicos, fenômeno relativamente recente entre nós, vêm sendo produzidos de forma insatisfatória em espaços destinados a eventos esportivos.
Em São Paulo, a única alternativa ao Palácio de Convenções do Anhembi (3.200 espectadores) é o Ginásio do Ibirapuera (12.000 espectadores). O Anhembi é hoje pequeno e o Ibirapuera inadequado cênica e acusticamente para esses espetáculos. O !Coliseum!, por suas características, pretende suprir essa carência: acomodará 7.000 espectadores em poltronas individuais, em !Anfiteatro! para shows diversos e cerca de
6.000 pessoas em !Arena! para espetáculos esportivos. Além dos equipamentos indispensáveis como camarins e sanitários, o Programa se complementa no foyer, com locais para alimentação rápida, bar, stands de venda direta ou promocionais, possivelmente ligados ao evento principal. A área central do foyer, junto ao bar, poderá ambientar desfiles de moda, cocktails promocionais, lançamento e exposição de produtos novos como veículos, etc. O !Projeto! caracteriza-se pelo uso da técnica contemporânea de construções rápidas, leves e industrializadas. Expressão visível dessa técnica, o desenho do Coliseum atende a diversidade de usos propostos (shows musicais, convenções, circos, jogos de tênis, voley, basquete e carnavais). Enquanto que a organização circular (boa para espetáculos esportivos) apresenta problemas acústicos, cênicos e de adequação aos demais usos, o desenho proposto (composição de dois dodecagonos (ângulos centrais de 30 graus)) além de abrigar a arena para espetáculos esportivos, sugere o uso variado nos demais eventos sem os problemas mencionados.
A !Cobertura!, membrana de trevira plastificada de alta tenacidade, auto extinguível, executada industrialmente em módulos triangulares, será tracionada nos arcos metálicos radiais que vencem o vão livre necessário (70 metros).
Os arcos serão produzidos industrialmente em trechos adequados ao transporte (da ordem de 15m) a serem montados no chão e posteriormente suspensos e fixados ao redor de anéis centrais. Aí serão instalados os exaustores para a renovação do ar. A estrutura suporta ainda duas gruas suspensas para TV e um conjunto de pontes rolantes de 30m de comprimento, necessário à flexibilidade na fixação dos equipamentos eletroacústicos e de iluminação, painéis eletrônicos, telões para transmissões de TV em circuito fechado ou elementos cênicos diversos.
Os !Equipamentos! essenciais à vida que se dará no Coliseum, tais como as gruas, as pontes rolantes e o "piso reversível" com arquibancadas ou palcos diversos (obtidos no arranjo de módulos mecânicos), procuram otimizar o uso e ambientar corretamente cada espetáculo. Com esses recursos o Coliseum poderá, nos espaços previstos, apresentar os mais diversos espetáculos sem o risco de comprometê-los com a ausência parcial de público. Assim, a área da quadra conterá dois palcos voltados para anfiteatros opostos de 2000 e 4000 lugares, que poderão apresentar espetáculos diferentes em sessões alternadas, num festival, por exemplo.
A !Acústica! do Coliseum decorre da forma de seu espaço e da absorção sonora dos materiais empregados. A forma assimétrica atenua os efeitos de reverberação, 1 concentração e de claros com baixo níveis de som, freqüentes nos espaços arredondados.
A membrana de cobertura não reflete o som em todas as freqüências e seu coeficiente de absorção só poderá ser corretamente quantificado em teste de laboratório em função da tensão de esticamento necessária.
O resultado dos testes poderão indicar a necessidade de uma segunda membrana, de material absorvente (manta de lã de rocha sobre tela de aço) tracionada nos arcos em sua face inferior. O colchão de ar entre as duas membranas isolará o espaço interno dos ruídos de trânsito, aviões e chuva.
O !Sistema de Som!, projetado com o auxílio das modernas teorias de Acústica e Eletroacústica, valendo-se da atual tecnologia de captação, reprodução, equalização, amplificação, temporização, distribuição e difusão do som e da facilidade de remanejamento através dos equipamentos propostos, poderá não apenas equacionar praticamente todos os problemas de acústica do Coliseum, como também realçar os sons específicos de cada espetáculo.
O !Conforto Térmico! do Coliseum será garantido pela dosagem da exaustão mecânica do ar ambiente bem como pela umidificação e refrigeração natural do ar que entra junto aos espelhos d’água que circundam os apoios da estrutura.
O colchão de ar proposto na solução de acústica contribuirá no isolamento térmico do ambiente.